No final dos século XIX e começo do século XX a província de Verona foi afetada por um vasto fenômeno de emigração, conhecido como emigração de Veronese.
Uma crise profunda atingiu a agricultura do recém Regno d'Italia pela disseminação do livre mercado e inovações tecnológicas, reduzindo assim a necessidade de mão de obra.
As importações aumentaram o desemprego e grande parte da população Veronese estava empregada no setor da agricultura, o que levou à uma grande crise social.
Entre 1880 e 1890, nos rigorosos invernos a população sofria literalmente de fome e nesses anos surgiram as primeiras associações sindicais e sociedades de bancos rurais e ajuda mútua na Italia, que ajudaram as famílias desesperadas a emigrarem à outros países, especialmente para o Brasil e para os Estados Unidos da América.
Os veronenses emigraram em maior número para o Brasil, que tinha acabado de abolir a escravidão e precisava de mão de obra para trabalhar nas inúmeras fazendas. Entre as muitas famílias que migraram ao Brasil estão os Rossi, os Rightetti, os Frigo, os Faccini e os Mancini.
As autoridades civis e religiosas tentaram esconder o fenômeno, considerando os emigrantes como aventureiros e causa da desintegração do tecido social e familiar na Italia.
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